A nostalgia que começou na quarentena ainda ressuscita um hábito antigo: os filmes em DVD e Blu-ray. As produtoras e distribuidoras de cinema já não investem mais, se é que ainda temos elas em pleno funcionamento, mas então como esse movimento se mantém?
Para um filme dar certo em DVD na era do streaming, ele precisa ter feito sucesso nos cinemas e ter fãs dedicados. Um exemplo de algum tempo atrás, foi o filme que preencheu esses dois requisitos: "Parasita", vencedor do Oscar de 2020 que foi lançado em DVD logo depois da premiação e todo mundo correu e comprou, mesmo na era que quase não se tinha mais dvds em ação ou videolocadoras atuantes.
Segundo Tina Alvarenga, diretora da Alpha Filmes, este foi o único filme que lançaram naquele ano. “Nos últimos tempos, [essa alternativa, de lançar filmes em dvd] não se mostrou mais rentável. Acredito que apenas um filme premiado como ‘Parasita’ poderia se sustentar assim.
Lançar algum filme em mídia física hoje, tem que ainda haver uma demanda pra isso, mesmo para os clientes nostálgicos, por isso as opções em edições comemorativas, ou versões de diretor e etc. É o que vem acontecendo com as lojas online, onde a procura por estes produtos ainda existe e tem uma boa procura, assim o vinil. Filmes de arte, são os mais procurados, pois possuem uma clientela fiel, e, querem tê-lo em casa pra sua coleção particular. Hoje os dvds e blu-rays são realmente artigos de colecionador e cinéfilos. Há um certo mercado ainda pra isso.
A derrocada dos DVDs:
O mercado de filmes em mídia física sofreu um primeiro baque no fim dos anos 2000 com a pirataria. Depois, no começo dos anos 2010, sofreu com o surgimento dos serviços de streaming.
Mas foi só em 2020 que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oficializou o fim da era dos DVDs nos lares brasileiros, em sua pesquisa recente. Em 2022, o serviço de streaming já estava presente em 43,4% dos domicílios com TV.
Para fazer o cálculo da inflação, o IBGE tirou os DVDs e incluiu os serviços de streaming entre os hábitos das famílias no país. Mas, isso não significa que com a mudança de hábitos de consumo, o dvd ou blu-rays deixaram de existir. É bem verdade que diminuiu muito a fabricação e procura pelas mídias, mas vá nos marketplaces online, que vocês vão ver como está esse mercado. Quem sabe um dia, assim como o vinil, eles não voltam...
O mercado de filmes em mídia física sofreu um primeiro baque no fim dos anos 2000 com a pirataria. Depois, no começo dos anos 2010, sofreu com o surgimento dos serviços de streaming.
Mas foi só em 2020 que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oficializou o fim da era dos DVDs nos lares brasileiros, em sua pesquisa recente. Em 2022, o serviço de streaming já estava presente em 43,4% dos domicílios com TV.
Para fazer o cálculo da inflação, o IBGE tirou os DVDs e incluiu os serviços de streaming entre os hábitos das famílias no país. Mas, isso não significa que com a mudança de hábitos de consumo, o dvd ou blu-rays deixaram de existir. É bem verdade que diminuiu muito a fabricação e procura pelas mídias, mas vá nos marketplaces online, que vocês vão ver como está esse mercado. Quem sabe um dia, assim como o vinil, eles não voltam...
Fontes: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2020/05/24/o-dvd-voltou-como-a-nostalgia-pode-atenuar-a-crise-causada-por-cinemas-fechados.ghtml
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/38306-em-2022-streaming-estava-presente-em-43-4-dos-domicilios-com-tv
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