Novos hábitos de consumo, deixam mais ainda as videolocadoras restantes em xeque, segundo IBGE.

Cálculo da inflação vai incluir desde apps de transporte até streaming em 2020, e com a pandemia do Covid-19, isso ficou ainda mais evidente.

Pesquisa do IBGE incluiu 56 novos ítens como tratamento a pets e macarrão instantâneo. Já aparelhos de dvd, máquinas fotográficas, microondas, orelhões e liquidificadoras saem da conta dos consumidores. Terrível isso? Você ainda não viu nada!

Com os novos hábitos de consumo intensificados em 2019, não era de se esperar grandes coisas para as videolocadoras que já andam a passos mais lentos do que tartarugas uma retomada gradual com as pessoas em casa durante a quarentena. "Eu pensei que as pessoas em casa, ela iriam voltar a alugar os filmes em dvd", diz Marcelo Lopes, cliente de videolocadora. O pensamento estaria correto se não tivéssemos batido de frente com o #FiqueEmCasa , quem pagaria o custo do Delivery já que o preço das locações são razoavelmente baixas e não compensaria fazer o frete grátis?!
Acho curioso as pessoas correrem atrás de produtos de consumo até baratos e pagando frete caro, mas quando se fala em "locação de filmes por mídia física" a coisa se inverte e acham relativamente caro.

Desde Janeiro deste ano, o movimento entrou em queda livre. Saiu da conta dos clientes mais assíduos os aparelhos de dvd e mídias físicas, pelo serviço de streaming que ganhou extrema importância por sua facilidade e preços relativamente baixos já que não há custos de logística e outros impostos, acirrando assim uma briga entre grandes coorporações de mídia digital.




"Ficamos muito tempo sem ter uma posição, e, agora temos uma mudança cada vez mais rápida no padrão tecnológico. Tivemos a saída de alguns ítens que realmente já não encontramos mais no mercado de consumo. Ao mesmo tempo, tivemos a entrada de produtos que já estão no cotidiano de milhões de Brasileiros, infelizmente levando isso a fechar alguns ramos do comércio" (explicou em nota o gerente do Índices de Preços do IBGE, Pedro Kislanov)

A parte da fatia que indica sobre os gastos com entretenimento, ficou entre 6 a 9% de um total de 100% do saláro dos Brasileiros. Parece pouco? Pois é, o bastante, mas o crescimento em gastos com fretes para produtos de consumo físico como alimentos, bebidas e transportes superou a margem de 22% cada um. 

Fonte:
- IBGE
- Economia, G1