Curta Metragem "Derredor", de Isaac Dourado e André Aragão, faz sucesso em Cuba.

 

"Pela primeira vez, um filme sergipano participa do tradicional festival de Havana e cineastas ficam felizes com o feito" (Cinform - Caderno Cultura, pag. 3, Ed. 1550, 24 a 30/12/2012)

Participar de festivais de cinema no Exterior é um grande desejo de muitos cineastas sergipanos e, no início do mês, Isaac Dourado e André Aragão concretizaram esse sonho, ao participar do 34º Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano em Havana, capital de Cuba.
Foi a primeira vez que um filme sergipano participou do festival de Havana. "Derredor" foi selecionado e exibido no Cine Infanta, em Havana, em duas sessões, uma no dia 8 e outra no dia 13 de dezembro. Nessas duas sessões, o cinema sergipano foi muito aplaudido e reverenciado por gente do mundo inteiro inclusive os cubanos. "Foi uma coisa inexplicável o que sentimos quando a tela do cinema iluminou aquela sala escuríssima com a nossa 'película', como eles dizem. Eu disse pra mim mesmo: 'valha-me Nosso Senhor Jesus Cristo!' e conferi a exibição como se fosse a primeira vez" (explica Dourado).

    

No dia 12 de dezembro. a trupe sergipana foi convidada pelos organizadores do festival para ir ao histórico Cine Teatro Velascos, em Matanzas, Cuba. Naquela noite, o cinema brasileiro foi homenageado com honras especiais pelo festival. Isaac Dourado e André Aragão (Derredor) e Cláudio Assis e Camila Valença (Febre do Rato) receberam menção honrosa pelas obras.
O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura, viabilizou a ida dos cineastas Isaac Dourado, Marcel Magalhães e André Aragão para a cidade de Havana. "A Ilha de Cuba é um universo paralelo, de onde acontecem coisas fantásticas e absolutamente originais.Além do intercâmbio cultural que vivenciamos, a gente colocou de forma irrevogável o cinema da nossa terra diante do olhar daquela gente, e fizemos muitos amigos também", ressalta Isaac Dourado.

'Derredor' conseguiu passar uma mensagem, e os cubanos se maravilharam com o trabalho do cinema sergipano. Eles nunca ouviram falar de Sergipe ou Aracaju; Rosário do Catete, tampouco, mas "Derredor" mostrou a força cultura do Estado.

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