Nota: 9
Em Ayer, Massachusetts, os irmãos Betty Anne and Kenneth ‘Kenny’ Waters são muito amigos um do outro e são negligenciados pela mãe Elizabeth Waters, que é solteira e prostituta.
No final da adolescência, Kenny é um arruaceiro com uma filha bebê e detestado pelo departamento de polícia e Betty Anne está casada e tem dois filhos. Quando a vizinha deles é esfaqueada até a morte, a policial Nancy Taylor, que odeia Kenny, o prende e ele é enviado para ser julgado no tribunal.
Kenny e Betty Anne não podem pagar por um bom advogado e Kenny é defendido pela defensoria pública. Ele é condenado a prisão perpétua sem condicional, baseado nas evidências de seu tipo de sangue e no depoimento de duas ex-namoradas, Brenda Marsh e Roseanna Perry.
Quando Kenny tenta se suicidar no presídio, sua irmã diz para ele que irá complementar o ginásio, fazer o supletivo e entrar para a faculdade de direito para se formar em advogada, reabrir o caso e reverter sua sentença. Em troca, ela pede para ele não tentar se matar de novo.
“A Condenação” é, até o momento, o melhor drama de tribunal do Século XXI. A inspiradora história de uma garçonete que decide estudar para se tornar advogada para defender seu amado irmão que é inocente e que foi sentenciado a prisão perpétua sem condicional e que é solto após vinte anos de prisão é um dos mais belos exemplos de dedicação, determinação, devoção e amor fraterno apresentado no cinema e baseado em um caso real.
As atuações espetaculares de Hilary Swank, Sam Rockwell e Juliette Lewis são merecedoras de indicação ao Oscar. O trágico e irônico destino de Kenny seis meses após obter a liberdade não é mencionado no filme, que para a jornada da família Waters no melhor momento de suas vidas.
Para quem quiser ler mais sobre o caso, eu fiz o link abaixo com o The New York Times:
Para maiores detalhes deste filme, ver o link e o trailer abaixo:
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