Por: Kyka Freitas
É difícil para você escutar que a maior dor de um paciente não é sua ferida exterior, mas sim o medo de ficar só ao longo do tempo? Para o Dr. Diego talvez não! Assim é o início do filme “Mãos que curam”, uma obra-prima de filme estilo europeu, com mais um tema espiritual chegando às video-locadoras do Brasil.
No filme, o grande foco não é revelar uma crença religiosa, é comover as pessoas para que se mantenham unidas em um objetivo único: união que cura e nos traz a paz interior. O filme é baseado em fatos reais e adaptado do livro original: Mãos que curam, de J. Bernard Hutton
Dr. Diego é um médico tão acostumado a lidar com situações limite ao longo de sua carreira, que acabou se tornando imune a dor dos outros, cético e faz o gélido atendimento. Ele se desligou do seu trabalho, de sua esposa e do compromisso com o seu pai. Durante um inquietante encontro, o esposo de uma de suas pacientes o ameaça com uma arma. Horas depois somente se lembra do som do tiro e a estranha sensação de ter recebido algo mais que um disparo no peito. O que aconteceu com Dr. Diego? Porque depois disto percebe que algo estranho está acontecendo com ele mesmo. A partir daí, Dr. Diego deverá tomar uma decisão irreversível que afetará a sua própria vida e a de seus entes queridos.
O Filme é claro no sentido de que as pessoas precisam “despertar” para o problema dos outros e ajudar de alguma forma, mesmo que seja para emprestar seu abraço ou seus ouvidos. Quanto ao poder de cura que o Dr. Diego acaba desenvolvendo e que mais tarde descobre o porquê disto, caberá a cada telespectador desvendar o mistério e aplicar da melhor forma, não esquecendo de que o filme é uma ficção, mas que nos serve de abertura e desengessamento mental.
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