24/04/2010

A fantástica fábrica de sonhos de Tim Burton conta com Johnny Deep

Tim Burton é diretor de um estilo só. Mas nem por isso cai na mesmice, muito pelo contrário. A cada obra, seus filmes se renovam, com elementos novos, sua técnicas evoluem, e a capacidade para retratar o macabro, o sombrio e o fantasmagórico de forma genuína e perspicaz permanece.

O norte-americano Timothy William Burton já produziu uma série de clássicos para o a cinematografia, seja trabalhando com atores como Johnny Depp, que em Alice no País das Maravilhas faz a sétima parceria com Tim, ou em animações stop-motion feitas em bonecos de massinha.

Sua personalidade introvertida e irônica dá característica aos seus filmes. Desde pequeno ele já mostrava interesse por pinturas, desenhos e filmes (de preferência de terror e com muitos monstros). Um de seus heróis era o ator Vincent Price, famoso por contracenar em filmes de terror.

Burton estudou no California Institute of the Arts, e, ainda na faculdade, entrou em um programa de animação da Disney. Pouco depois, em 1982, ele criou o curta de animação em stop-motion e preto e branco Vincent, que conta, em forma de poema, a história de um garoto de sete anos, narrada por Vincent Price. Ali Burton já imprimia características que permeariam por toda sua obra: o tom sombrio, o clima gótico, personagens atormentados ou fascinados pelo mundo do terror, em uma estética soturna e muito bem trabalhada. Dois anos depois veio Frankenweenie, e os filmes de Burton não agradavam a Disney, que criava filmes muito mais infantis como A Bela Adormecida, Os 101 Dálmatas, Cinderela e Alice no País das Maravilhas. Em 1985 nascia seu primeiro longa: As Grandes Aventuras de Pee-wee, uma comédia de um excêntrico personagem que embarca em uma aventura para achar sua bicicleta.

Aí então começaram a surgir os clássicos. Os Fantasmas de Divertem e Batman trouxeram os primeiros Oscar para filmes de Burton, o primeiro, de melhor maquiagem, e o segundo de melhor direção de arte. O sucesso dos filmes e de Burton foi inevitável.

Na década de 1990, ele se consolidou como diretor respeitável, filmando clássicos do cinema, como Edward, Mãos-de-Tesoura, Batman, o Retorno, O Estranho Mundo de Jack, Ed Wood, Marte Ataca! e A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça.

Durantes as gravações de Planeta dos Macacos, em 2001, Tim engatou um relacionamento com a atriz Helena Bonham Carter (de Clube da Luta e da série Harry Potter), e, com ela, fez parcerias, assim como com Johnny Depp.

Na década de 2000 Tim Burton não deixou de lançar filmes que fizeram sucesso. A ficção científica remake O Planeta dos Macacos, o drama fantasioso Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas, a refilmagem de A Fantástica Fábrica de Chocolate, o lúgubre A Noiva-Cadáver, o musical Sweeney Todd, a animação de ficção científica 9 – A Salvação e, neste ano, a “releitura” de Alice no País das Maravilhas.

No fim do ano passado, vida e obra de Burton foram tema do museu MoMA de Nova Iorque, com 700 desenhos, pinturas, fotografias, bonecos e roupas.



fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2882166.xml&template=3898.dwt&edition=14557&section=1315

2 comentários:

  1. muito boa esta dupla....

    ResponderExcluir
  2. KKKKKKKKKKKKKKKK
    AMANHÃ QUERO VER aLICE NO CINEMA, DEVE TÁ MASSA

    ResponderExcluir